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1.
Sci. med ; 22(2): 86-90, abr-jun. 2012.
Article in English | LILACS | ID: lil-661320

ABSTRACT

Aims: Traumatic brain injury is a common and costly trauma that may lead to hypopituitarism. Its complications may have great impact on public health, especially in children. This study evaluates the prevalence of immediate hypopituitarism in children who suffered mild traumatic brain injury. Methods: Children who were admitted in the emergency service of Unidade Regional de Emergência – Conjunto Hospitalar de Sorocaba due to traumatic brain injury were evaluated for the study. Every patient underwent a head computed tomography at admittance and was classified according to the Glasgow Coma Scale, being traumatic brain injury graded in severe (<9), moderate (9-12) or mild (>12). Those whose parents or guardians agreed to participate and presented mild trauma were included in the study and invited to perform a neuroendocrinological evaluation. Results: Sixty-eight children were admitted with traumatic brain injury, and 21 agreed to participate. Five patients did not perform the urine and blood exams, two had a moderate TBI, and one had a severe TBI, and therefore were excluded from data analysis. Among the 13 patients whose exams were performed in less than 48 hours from the trauma, five (38.5%) presented hormonal alterations, respectively: single thyroid-stimulant hormone (TSH) elevation, single insuline-like growth factor 1 (IGF-1) elevation, single cortisol elevation, combined folicule-stimulant hormone (FSH) and prolactin elevation, and combined TSH and FSH elevation. None presented symptoms of hypopituitarism. There was no association between head image alterations and hypopituitarism. Conclusions: The results found in this study lead to probably little significant endocrine dysfunctions, as such hormonal increases may be related to acute trauma response. Considering the literature and the results, it is possible to speculate that the relationship of traumatic brain injury with hypopituitarism in children is different from adults.


Objetivos: O trauma cranioencefálico é um trauma comum e dispendioso que pode levar a hipopituitarismo. Suas complicações podem ter grande impacto na saúde pública, especialmente em crianças. Este estudo avalia a prevalência de hipopituitarismo imediato em crianças que sofreram lesão cerebral traumática leve. Métodos: Foram avaliadas para o estudo crianças admitidas no serviço de emergência da Unidade Regional de Emergência – Conjunto Hospitalar de Sorocaba devido a um trauma cranioencefálico. Cada paciente foi submetido a uma tomografia computadorizada na admissão e classificado pela Escala de Coma de Glasgow, sendo a lesão cerebral classificada em grave (<9), moderada (9-12) ou leve (> 12). Aqueles cujos pais ou responsáveis concordaram em participar e apresentavam a forma leve de trauma cranioencefálico foram incluídos no estudo e convidados a realizar uma avaliação neuroendocrinológica. Resultados: Sessenta e oito crianças foram internadas com traumatismo cranioencefálico e 21 concordaram em participar. Cinco pacientes não realizaram os exames de sangue e urina, dois tinham a forma moderada e um tinha a forma grave de trauma cranioencefálico, sendo excluídos da análise.


Entre as 13 crianças cujos exames foram feitos dentro das primeiras 48 horas após o trauma, cinco (38,5%) apresentaram alterações hormonais, respectivamente: somente elevação de hormônio estimulante da tireoide (TSH); somente elevação de fator de crescimento insulina-símile 1 (IGF-1); somente elevação de cortisol; elevação de hormônio folículo estimulante (FSH) combinada à elevação de prolactina; e elevação de TSH combinada à elevação de FSH. Nenhum dos pacientes apresentou sintomas de hipopituitarismo. Não houve associação entre alterações de neuroimagem e hipopituitarismo. Conclusões: Os resultados deste estudo apontam para disfunções endócrinas provavelmente pouco importantes, já que algumas das alterações encontradas podem estar relacionadas à resposta ao trauma agudo. Considerando a literatura e os resultados, é possível especular que a relação do trauma cranioencefálico com hipopituitarismo em crianças é diferente dos adultos.


Subject(s)
Child , Emergencies , Thyroid Gland , Hypopituitarism , Craniocerebral Trauma , Brain Injuries, Traumatic
2.
Rev. paul. pediatr ; 28(4): 398-404, out.-dez. 2010. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-571765

ABSTRACT

OBJETIVO: Relatar o caso clínico de uma criança portadora de doença celíaca, tireoidite de Hashimoto e síndrome de Noonan. DESCRIÇÃO DE CASO: Menina de dez anos e seis meses, branca, apresentando história de diarreia líquida há cinco meses e "aumento da barriga". Ao exame, mostrava peso de 20.580g (p<3), estatura de 114cm (p<3), hidratada, descorada 2+/4+ e consciente. Presença de fácies triangular, com hipertelorismo ocular aparente, posição antimongoloide das fendas palpebrais, orelhas em abano de baixa implantação, micrognatia, pescoço curto e pectus excavatum. O abdome mostrava-se globoso, flácido, indolor, com hérnia umbilical, fígado a 2cm do rebordo costal direito, linfedema em membro superior direito e edema de membros inferiores. Nos exames subsidiários, havia anemia microcítica e hipocrômica, déficit de proteínas totais, tireoidite de Hashimoto e atraso de cinco anos na idade óssea. Na ultrassonografia abdominal, as alças intestinais estavam levemente dilatadas. Devido ao linfedema e à diarreia crônica, a hipótese inicial foi de linfangiectasia intestinal, confirmada pela biópsia jejunal, que ainda mostrou padrão compatível de doença celíaca. O cariótipo foi 46XX com diagnóstico clínico de síndrome de Noonan. COMENTÁRIOS: As doenças autoimunes se associam; no caso apresentado, a doença celíaca se associou à tireoidite de Hashimoto, possivelmente pela presença de antígenos do sistema HLA. Já a associação de doença celíaca à síndrome de Noonan é muito rara, sendo este o terceiro relato na literatura.


OBJECTIVE: To describe the clinical case of a child with celiac disease, Hashimoto's thyroiditis and Noonan syndrome. CASE DESCRIPTION: A Caucasian girl aged ten years and six months had liquid diarrhea for five months, and a "distended belly". At the physical exam: weight of 20,580g (p<3), length of 114cm (p<3), hydrated, anemic 2+/4+ and conscious. The patient presented triangular facies, apparent ocular hypertelorism, antimongoloid position of the palpebral fissures, ears with low implantation, micrognathia, short neck and pectus excavatum. The abdomen was globular, flaccid and painless; the liver was 2cm below the right costal margin. Lymphedema in right upper limb and lower limb edema was also noted. Laboratory exams showed microcytic and hypochromic anemia, deficit of total proteins, Hashimoto's thyroiditis and a 5-year delay in bone age. Abdominal ultrasonography showed the bowel slightly dilated. Due to lymphedema and chronic diarrhea, the initial hypothesis was intestinal lymphangiectasis, which was confirmed by a jejunal biopsy, which also showed celiac disease. The genetic evaluation revealed a 46XX karyotype and a clinical diagnosis of Noonan syndrome. COMMENTS: Different autoimmune diseases can be associated. In this case, the celiac disease and the Hashimoto's thyroiditis are possibly related to the presence of HLA system antigens. However, the association of the celiac disease with the Noonan syndrome is very rare, and this is the third report in the literature.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Celiac Disease/complications , Hashimoto Disease/complications , Noonan Syndrome/complications , Lymphangiectasis, Intestinal/complications
3.
Rev. paul. pediatr ; 20(2): 90-94, abr. 2002.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-362997

ABSTRACT

Crianças e adolescentes com insuficiência renal crônica (IRC) apresentam freqüentemente distúrbios do crescimento. A etiologia é multifatorial, incluindo baixa ingesta calórica, acidose, anemia, osteodistrofia renal e alterações na secreção dos fatores de crescimento. A anormalidade primária do eixo GH/IGF que causa a diminuição da velocidade de crescimento é a diminuição da secreção sérica de GH, que leva a uma diminuição da IGF-1 bioativa ou livre, associada a um aumento sérico da IGFBP-3, com mecanismo ainda não totalmente esclarecido. Apesar do mecanismo fisiopatológico do atraso de crescimento na IRC não estar totalmente elucidado, o uso de rhGH exógeno promove um efetivo aumento da velocidade de crescimento em crianças e adolescentes com IRC, tanto em tratamento dialítico quanto após o transplante renal. As alterações dos fatores de crescimento parecem ser predominantes na gênese da baixa estatura de pacientes com IRC, tendo em vista que a correção dos demais fatores etiológicos promove uma melhora mínima no crescimento, enquanto que o uso do rhGH causa uma marcada recuperação do crescimento em crianças com IRC e importante baixa estatura.


Subject(s)
Humans , Growth Disorders , Human Growth Hormone , Renal Insufficiency, Chronic/complications
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